Rio Branco - AC  


Capital da ecologia

Os mais velhos devem se lembrar de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, cujo retrato estampava a nota de mil cruzeiros. A capital do Acre foi batizada em sua homenagem. Diplomata e Ministro das Relações Exteriores, o barão foi o responsável pela solução pacífica do conflito entre os governos brasileiro e boliviano pela posse do território que acabou anexado ao Brasil.
Fundada em 1913, Rio Branco é uma cidade bem organizada. Tornou-se mundialmente conhecida a partir da luta do líder seringalista Chico Mendes pela preservação do modo de vida extrativista, que deixou como herança uma grande consciência ecológica.
A cidade passou por uma forte revitalização nos últimos anos, com abertura de áreas verdes públicas e restauração de patrimônio histórico.
 
O que fazer
Comece pela sede do governo. O Palácio Rio Branco, construído em 1930, em estilo neoclássico, tem um acervo que conta a história da formação do Acre, as lutas dos seringueiros e a vida de Chico Mendes.
Passeie pelo Calçadão da Gameleira, à beira do rio Acre, onde a cidade nasceu. Exatamente ali, em 1882, foi fundado o primeiro seringal, dando início à ocupação da região. A gameleira já estava lá e presenciou tudo.
Com tempo, visite o Parque da Maternidade, o Mercado Velho, a Casa do Artesão, o Parque Ambiental Chico Mendes – e, sobretudo, o Museu da Borracha. Na época seca, aproveite as praias do Rio Amapá, localizadas a 10 km do Centro da cidade.

Onde ficar
Os hotéis e pousadas, sem grandes luxos, estão concentrados no centro da cidade.
Podendo esticar, visite Xapuri, a 188 km. O município, que teve uma importância significativa durante a fase áurea dos seringais, foi perdendo status com a decadência do extrativismo. Mas ganhou um novo alento graças ao filho mais famoso. Hoje, muitas pessoas visitam a cidade para conhecer a terra onde nasceu e morreu Chico Mendes.
Há roteiros de viagem que levam o turista à Fundação Chico Mendes e à casa onde o seringalista foi assassinado. Também vale a pena conhecer um seringal, visitar o Museu de Xapuri e fazer uma trilha pela floresta.

Quando ir
Dezembro a março são os meses mais quentes (e chuvosos), com os termômetros atingindo os 38°C. Entre maio e agosto, época de poucas chuvas, ocorre o fenômeno da friagem, quando as temperaturas podem chegar a 15°C.
Julho é um mês de grandes eventos na cidade. Um deles é o Festival de Artes da Praia do Amapá, com apresentação de artistas locais e convidados. Outro é a Expoacre, principal feira de negócios do estado, que também traz muitos shows.
Em dezembro, é realizado o Festival Varadouro, que reúne músicos e bandas do Brasil e de outros países e também oferece oficinas e palestras. O festival de 2010 contou com a apresentação mais ilustre dos artistas acreanos: o compositor João Donato.

Palmas - TO


Menina prodígio

Fundada em maio de 1989, Palmas é a capital mais jovem do país. Cidade planejada, guarda muitas semelhanças com o projeto original de Brasília. A começar pelo fato de ter sido erguida como polo incentivador de desenvolvimento.
Dividida em setores interligados por largas avenidas, muitas rotatórias (os “queijinhos”, na linguagem local) e áreas verdes (além de alguns descampados). Outra coincidência com a Brasília de antigamente é o clima de canteiro de obras; é como se Palmas ainda estivesse implantando sua estrutura de hotéis, de serviços e até de turismo.
Porta de entrada para o Parque Estadual do Jalapão, a moderna e promissora cidade também reserva atrações próprias, como parques e até algumas praias – afinal, está localizada às margens do Rio Tocantins.


 O que fazer

A Praça dos Girassóis, próxima à sede do governo estadual, é o centro geodésico do Brasil. Na praça, uma rosa dos ventos lembra essa posição e um memorial – desenhado por Oscar Niemeyer, outro nome ligado à capital federal – celebra a Coluna Prestes, que passou pela região de Palmas décadas antes de a cidade existir.
Na orla do Rio Tocantins, é possível se divertir nas praias da Graciosa e da Prata, que surgem na época da seca.
No entorno da capital, a cerca de 30 km de distância, fica o distrito de Taquaruçu, numa agradabilíssima região serrana, que serve de refúgio para os dias de maior calor. Por ali há mais de 80 cachoeiras catalogadas, trilhas e poços para banhos.

Onde ficar
O setor hoteleiro fica próximo ao centro administrativo de Palmas. Nas quadras vizinhas à Praça dos Girassóis estão localizados os principais hotéis da cidade, com perfil voltado para viajantes a trabalho.
Para fugir do ambiente de negócios, no distrito de Taquaruçu é possível encontrar hospedagens com ambiente de fazenda e jeitão de pousada – melhor pedida para dar as boas-vindas às trilhas e cachoeiras.
No Parque do Jalapão, os pontos de apoio são Ponte Alta do Tocantins, única cidade com acesso por estrada asfaltada, e Mateiros, onde estão as melhores atrações – cânions, cachoeiras e trilhas. 

Quando ir
Se depender de temperatura, qualquer época do ano vale: a média em Palmas se mantém estável em calorosos 27ºC – prepare-se, a falta de sombra pode incomodar.
No verão propriamente dito, entre dezembro e março, chove mais. Não que os moradores chamem essa época de verão: esta região do Brasil, próxima ao Equador, segue um pouco o padrão do Hemisfério Norte e o povo chama de verão a época de maio a setembro, quando as chuvas rareiam.
É no meio do ano que as praias fluviais aparecem nos rios da região e que o Parque Estadual do Jalapão abre as portas para as trilhas e cachoeiras.

Belém - PA

Belém

Metrópole no tucupi

Por Ricardo Freire
Belém é um dos destinos mais fascinantes do Brasil. A cidade tem personalidade forte e inconfundível. Suas ruas são enfeitadas por frondosas mangueiras plantadas há mais de um século. A opulência do ciclo da borracha está registrada num belo conjunto arquitetônico. A culinária oferece todos os sabores da Amazônia – frutas exóticas, peixes de rio, tacacá, tucupi – e, por si só, já vale a viagem.
Mas a cidade não é prisioneira de suas tradições. Muitos de seus marcos históricos foram ganhando novos usos – num processo de revitalização urbana que só encontra paralelo em Curitiba.
A baía de Guajará, resultado da confluência dos rios Guamá e Acará, e muito próxima da foz do Amazonas, convida a passeios fluviais – e a uma esticada à ilha do Marajó.

O que fazer
O que fazer em Belém
Comece sua visita por onde a cidade nasceu – onde está o Forte do Presépio. Na mesma praça você encontra a Igreja de Santo Alexandre e a Casa das Onze Janelas, um centro cultural.
O porto não fica longe – lá estão o Mercado Ver-o-Peso (onde é servido o açaí à moda paraense, com peixe frito e farinha) e a Estação das Docas, reduto de bares e restaurantes. O belíssimo Theatro da Paz oferece visitas guiadas a cada hora. Não deixe de ir à antiga Casa de Detenção, que foi transformada no Polo Joalheiro.
Os parques urbanos são um capítulo à parte. Tente encaixar no seu programa o Mangal das Garças, o Bioparque Amazônia e o Parque Emílio Goeldi.

Onde ficar
A rede hoteleira da cidade não é das mais extensas e é voltada predominantemente para o viajante a trabalho. Sorte dos turistas, que podem aproveitar tarifas menores no fim de semana.
Os hotéis se espalham pelos bairros centrais da cidade. Onde você estiver, sempre estará bem localizado para compromissos profissionais e visitar as principais atrações.
O trânsito em Belém é complicado e a falta de pontos de referência, como orla ou morros, não ajuda o forasteiro a se orientar. Antes de alugar carro, é recomendável andar de táxi até entender a cidade.

Quando ir
O primeiro semestre é a época mais chuvosa. O verão amazônico começa no meio do ano, em junho. Em julho, os belenenses acorrem às praias próximas, como Mosqueiro (75 km), Salinópolis (220 km) e a ilha do Algodoal (embarque em Marudá, a 180 km).
Na primeira quinzena de outubro, a cidade fica em função do Círio de Nazaré. No segundo domingo do mês, a procissão do Círio é a maior festa religiosa do país.
A viagem a Marajó é mais bem aproveitada na época mais seca (junho/novembro). Os barcos saem do Terminal Hidroviário, no armazém 10 da Companhia das Docas.

Manaus - AM

Manaus

Capital da floresta

Por Ricardo Freire
Uma cidade multifacetada. Manaus está encravada na maior floresta do planeta, mas também é um polo industrial. Tem ópera e tem boi-bumbá. É um ponto de partida para um mergulho na selva – ou um porto seguro para quem não quer ficar nem uma noite longe dos confortos da civilização.
Se a Manaus da borracha construiu o Teatro Amazonas, a Manaus de hoje, com seus quase dois milhões de habitantes e um skyline de arranha-céus à beira do Rio Negro, tampouco se enquadra no que se espera de uma cidade no meio da Amazônia.
Não se deixe enganar pelas aparências. Os sabores – e os saberes – da floresta nunca tardam a se manifestar. O melhor exemplo? O xis-caboquinho: sanduíche de tucumã com queijo coalho no pão francês, uma iguaria da fast-food manauara.
 
O que fazer
O que fazer em Manaus
O centro da cidade não se resume ao Teatro Amazonas (onde há visitas guiadas a cada meia hora). Explore os arredores: vá aos centros culturais do Palácio da Justiça e do Palácio Rio Negro e compre artesanato na Galeria Amazônica.
O passeio ao Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões fica mais interessante quando você vai numa embarcação alta; numa lancha o contraste é menos evidente. As agências também oferecem passeios de um dia a hotéis de selva nas redondezas.
Espíritos realmente aventureiros podem embarcar nos recreios, os barcos de linha que ligam as principais cidades da floresta. Este turismo antropológico pode ser feito na categoria quase-luxo (compre um camarote) ou roots (leve a sua própria rede).

Onde ficar
Os hotéis mais em conta se encontram no Centro da cidade. Quem vem a trabalho pode escolher entre os hotéis situados na Zona Franca, perto das indústrias, ou os hotéis e flats do bairro elegante de Adrianópolis.
É possível ter um gostinho de hotel de selva sem se afastar muito de Manaus: alguns hotéis podem ser alcançados em cerca de 30 minutos de lancha; há um exatamente em frente à cidade, na outra margem do Rio Negro.
Os hotéis que oferecem a experiência de selva mais intensa, porém, envolvem viagens longas, combinando deslocamentos em estrada e rio. Uma boa ideia é embarcar num dos barcos (rústicos ou de luxo) que fazem cruzeiros pelo Negro e pelo Solimões.

Quando ir
Não é a toa que a língua inglesa se refere às florestas tropicais como “rain forests”. Chove bastante – mas São Pedro dá uma pequena trégua no verão amazônico entre junho e novembro.
Lá por agosto, o nível dos rios já baixou o suficiente para fazer aparecer praias fluviais – como a de Ponta Negra, a mais frequentada de Manaus. Mas a chuva não é ruim para o turismo de selva, já que rios mais cheios proporcionam melhor navegação por lagos e igarapés.
 
A melhor época para visitar o Teatro Amazonas é durante o Festival de Ópera, que acontece entre os meses de abril e maio.

Maceió - AL

Maceió

Verde-água

Por Ricardo Freire
A orla mais fotogênica do Nordeste começa na praia de Pajuçara, onde jangadas perfiladas aguardam para levar turistas às piscinas naturais no meio do mar. A enseada ganha um belo coqueiral na Ponta Verde, cujo pontal é marcado por um farol. Depois da curva, as águas represadas na maré baixa parecem ainda mais verdes, antes do mar ficar aberto à altura da Jatiúca.
Pensa que os turistas se contentam? Por mais bonitas que as praias urbanas de Maceió sejam, acabam servindo apenas de aperitivo para sair em busca de águas ainda mais bonitas, coqueirais mais densos, piscinas naturais mais cristalinas.
Na volta à cidade, depois de um dia de passeio, Maceió recebe o visitante com a mais variada coleção de restaurantes que você encontrará numa capital do seu porte. Do típico sururu à comida peruana, a mesa de Maceió é tão apetitosa quanto suas praias.  

O que fazer
O que fazer em Maceió
Quando der preguiça de pegar estrada, pegue praia em Ponta Verde, em barracas como Lopana e Canoa (ótimas também no happy hour). Ponta Verde e Jatiúca têm restaurantes, mas a zona de bares é Stella Maris, perto do restaurante Divina Gula.
Se for ao litoral Norte, almoce na volta num dos bons restaurantes dos altos de Ipioca. Mas se o destino do dia for o litoral Sul, a parada obrigatória é nos restaurantes à beira do canal de Massagueira. Antes de voltar ao hotel, passe no Pontal da Barra, onde rendeiras vendem filé, a renda tradicional de Alagoas.
Maragogi – e suas famosas Galés – está a duas horas de viagem. Se puder, programe uma noite por lá; a viagem fica mais agradável.
O trecho da orla entre Pajuçara e Sete Coqueiros é o endereço de boa parte dos hotéis de Maceió – e do comércio voltado para os turistas, incluindo feirinhas de artesanato.
Optando por algum hotel na Ponta Verde, você estará mais próximo de restaurantes menos turísticos. O outro polo hoteleiro importante da cidade é a Jatiúca, onde ficam os hotéis com maior estrutura. A beira-mar por ali tem tapioqueiras e até forró.
Para ficar pé na areia, escolha entre resorts em Pratagi e Ipioca (litoral Norte), pousadas na Praia do Francês e hotéis na Barra de São Miguel (litoral Sul). Há um polo de pousadas de charme em São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras (100 km ao Norte).

O sol brilha mais entre setembro e março. Os meses mais chuvosos são maio e junho. O mar é bonito o ano inteiro, mas fica mais claro nos últimos e nos primeiros meses do ano.
O Réveillon é bastante movimentado, com festas concorridíssimas, organizadas em grandes terrenos próximos ao mar; é possível comprar ingressos perto do dia, em postos de vendas nos maiores hotéis.
Em janeiro, boa parte da vida social da cidade se transfere para a Barra de São Miguel, 30 km ao sul, onde também acontece o carnaval de rua da região. Já o melhor São João é na cidade histórica de Marechal Deodoro, 20 km ao sul.

Porto Seguro - BA

Porto Seguro

Descubra sua praia

Por Ricardo Freire
A Costa do Descobrimento é um dos mais completos mostruários de praia que você pode encontrar no Brasil. Há praias de todos os tipos, para todos os gostos – cada uma com seu modo próprio de usar.
Em Porto Seguro, as areias têm megabarracas com espaços para shows de música e humor – e sessões de lambaeróbica. O Arraial d’Ajuda convida a caminhadas na praia durante o dia e footing na rua principal à noite. A marca de Trancoso é o charme – tanto do Quadrado, sua praça principal, quanto de seus lounges de praia.
Quem busca tranquilidade total vai encontrar o paraíso na Praia do Espelho ou em Santo André, a primeira praia depois de Santa Cruz Cabrália. Já Caraíva mantém a aura alternativa mesmo depois da chegada da luz (por cabos subterrâneos).  

O que fazer
O que fazer em Porto Seguro
Ir a uma praia diferente por dia é o passatempo mais comum para quem vai à região pela primeira vez. Depois que você descobrir a sua praia, porém, é provável que só queira saber dela.
Em Porto Seguro, visite a Cidade Alta, o vilarejo mais antigo do Brasil. E fique atento ao calendário da noite: há um rodízio entre as megabarracas durante a semana. A noite mais charmosa está do outro lado do rio Buranhém, no Arraial d’Ajuda.
A melhor hora para visitar o Quadrado, em Trancoso, é o entardecer, quando as lojas começam a abrir. Em Caraíva, o forró come solto em todas as noites do verão e de julho; fora de temporada, o arrasta-pé acontece às sextas e aos sábados.

Porto Seguro tem a hospedagem de praia mais em conta do Brasil – normalmente vendida por meio de pacotes. Há também grandes resorts em Trancoso, Arraial d’Ajuda e Santo André.
Para o viajante independente, Arraial d’Ajuda tem pousadas com ótima relação custo-benefício – e ficando no centrinho, você estará perto da noite da rua do Mucugê. Já Trancoso tem a maior concentração de pousadas de luxo e hotéis de charme. Para quem gosta de pousadas mais rústicas, Caraíva é imbatível.
Querendo se hospedar pé-na-areia, escolha entre a Praia do Espelho e Santo André – nas duas você experimenta a sensação de dormir e acordar numa praia deserta.

O Sul da Bahia não tem estações secas ou chuvosas muito definidas. É provável que você pegue sol e chuva em qualquer época do ano.
O Réveillon é badaladíssimo – sobretudo nos vilarejos menores. Fora de temporada, porém, reina o sossego. Entre março e dezembro, só Porto Seguro e Arraial d’Ajuda mantêm uma vida noturna regular.
O pós-Carnaval também é bastante forte: algumas das bandas mais queridas de Salvador vêm para Porto Seguro depois da Quarta-Feira de Cinzas. Em outubro Porto também lota com caravanas de estudantes (mas as outras praias mantêm o movimento de baixa temporada.

Teresina - PI

Cajuína

O fato de não estar à beira-mar não é o único fato que distingue Teresina das demais capitais nordestinas. No Nordeste inteiro há caju, mas só aqui o fruto é transformado na exótica cajuína, uma bebida tão deliciosa quanto difícil de classificar (consegue imaginar um licor sem álcool? É por aí).
Teresina é também a única capital cuja área metropolitana se estende até o estado vizinho – no caso, Timon, no Maranhão. E uma das poucas que ostentam uma linha de metrô. Além de centro comercial e de serviços, Teresina se transformou num importante polo médico-hospitalar – gente de vários estados procura suas clínicas e hospitais.
Ao sobrevoar a cidade, procure os dois rios que a delimitam – o Poti e o Parnaíba – e que se unem logo ao Norte do aeroporto. 

O que fazer
Comece entendendo a topografia de Teresina. Vá ao mirante, sobre a recém-inaugurada ponte estaiada do Rio Poti, e depois pegue um passeio de barco pelo Rio Parnaíba até o encontro das águas, ao Norte da cidade (almoce no restaurante flutuante existente ali).
Vá às compras. Peças de artesãos locais e cerâmicas da Serra da Capivara podem ser encontradas na Central de Artesanato Mestre Dezinho, no Centro, e nos ateliês do bairro Poty Velho.
A cidade ainda reserva igrejas, museus, parques e balneários como o da Curva do São Paulo. À mesa, não deixe de provar a bem-temperada cozinha piauiense. O arroz Maria Isabel, feito com carne-seca e toucinho, é par perfeito para uma cajuína gelada.

Onde ficar
Comece entendendo a topografia de Teresina. Vá ao mirante, sobre a recém-inaugurada ponte estaiada do Rio Poti, e depois pegue um passeio de barco pelo Rio Parnaíba até o encontro das águas, ao Norte da cidade (almoce no restaurante flutuante existente ali).
Vá às compras. Peças de artesãos locais e cerâmicas da Serra da Capivara podem ser encontradas na Central de Artesanato Mestre Dezinho, no Centro, e nos ateliês do bairro Poty Velho.
A cidade ainda reserva igrejas, museus, parques e balneários como o da Curva do São Paulo. À mesa, não deixe de provar a bem-temperada cozinha piauiense. O arroz Maria Isabel, feito com carne-seca e toucinho, é par perfeito para uma cajuína gelada.
Os melhores hotéis, que focam o público de perfil business, estão espalhados pelo Centro, próximos de pontos de serviço, de vários hospitais e do centro de artesanato. Mas basta cruzar o Rio Poti para chegar aos modernos bairros de São Cristóvao, Fátima e Jóquei, onde ficam os melhores restaurantes e o agito noturno.
O litoral está a cerca de 400 km. Luís Correia, tradicional destino dos teresinenses, tem a melhor estrutura – e a vizinha Parnaíba tem bons hotéis para quem quer conhecer o delta do rio. Mas a queridinha do momento é Barra Grande, que tem despontado como um dos points para a prática de kitesurf.
Visitar os parques nacionais requer pernoite. Para Sete Cidades, a base é Piripiri (180 km). Para a Serra da Capivara, São Raimundo Nonato (500 km).

Quando ir
Comece entendendo a topografia de Teresina. Vá ao mirante, sobre a recém-inaugurada ponte estaiada do Rio Poti, e depois pegue um passeio de barco pelo Rio Parnaíba até o encontro das águas, ao Norte da cidade (almoce no restaurante flutuante existente ali).
Vá às compras. Peças de artesãos locais e cerâmicas da Serra da Capivara podem ser encontradas na Central de Artesanato Mestre Dezinho, no Centro, e nos ateliês do bairro Poty Velho.
A cidade ainda reserva igrejas, museus, parques e balneários como o da Curva do São Paulo. À mesa, não deixe de provar a bem-temperada cozinha piauiense. O arroz Maria Isabel, feito com carne-seca e toucinho, é par perfeito para uma cajuína gelada.
Os melhores hotéis, que focam o público de perfil business, estão espalhados pelo Centro, próximos de pontos de serviço, de vários hospitais e do centro de artesanato. Mas basta cruzar o Rio Poti para chegar aos modernos bairros de São Cristóvao, Fátima e Jóquei, onde ficam os melhores restaurantes e o agito noturno.
O litoral está a cerca de 400 km. Luís Correia, tradicional destino dos teresinenses, tem a melhor estrutura – e a vizinha Parnaíba tem bons hotéis para quem quer conhecer o delta do rio. Mas a queridinha do momento é Barra Grande, que tem despontado como um dos points para a prática de kitesurf.
Visitar os parques nacionais requer pernoite. Para Sete Cidades, a base é Piripiri (180 km). Para a Serra da Capivara, São Raimundo Nonato (500 km).
Teresina é sinônimo de calor. A temperatura média anual é de 27 ºC. Os termômetros só baixam um pouco entre novembro e abril, quando o calor é amainado pelas chuvas.
Entre junho e outubro, no entanto, o clima costuma ser bem seco e quente – ótimo para esticar ao interior (para visitar os parques nacionais) ou ao litoral. Os melhores ventos para o kitesurf em Luís Correia e Barra Grande ocorrem no segundo semestre.
A cidade se agita nos festivais. Em junho acontece o Planeta Micarina, uma micareta que é verdadeiro Carnaval fora de época; e julho é a vez do Piauí Pop, que junta vários artistas nacionais no Jockey Club. Na época de São João, grupos folclóricos e quadrilhas fazem parte da programação do tradicional Encontro Nacional de Folguedos.

São Luís - MA

São Luís

Bumba-meu-reggae

Por Ricardo Freire
Misture Nordeste com Amazônia, França com Portugal, bumba-meu-boi com reggae, guaraná com Jesus e o resultado será uma cidade absolutamente singular.
Fundada por conquistadores franceses, São Luís foi logo reconquistada por portugueses, que deixaram seu legado nos casarões de fachadas de azulejo do Centro. A cultura africana é tão arraigada quanto na Bahia; o candomblé é chamado tambor-de-mina. O reggae caiu no gosto do maranhense, com músicas cantadas em “embromation” e dançadas de corpo colado, como no forró. Até o guaraná é original: cor-de-rosa e com forte gosto de canela, atende pelo nome de Jesus.
Continue nos Lençóis Maranhenses e você encontrará outra mistura única: dunas intermináveis, pontilhadas por lagoas cristalinas e cercadas por vegetação amazônica. 

O que fazer
O que fazer em São Luís
O centro histórico vale, sobretudo, pelos casarões transformados em centros culturais. A Casa do Maranhão desvenda o universo do bumba-meu-boi; a Casa da Festa joga uma luz sobre o tambor-de-mina; a Casa de Nhozinho exibe arte popular. O Teatro Arthur Azevedo e o Convento das Mercês oferecem visitas guiadas. Encerre seu passeio no mercado da Casa das Tulhas, o melhor lugar para comprar lembranças.
A orla da cidade é extensa; o trecho mais cobiçado é o da praia de São Marcos, que fica entre Ponta de Areia e o Calhau.
Em Alcântara, não deixe de provar o doce de espécie, uma iguaria local. Aos Lençóis Maranhenses, vá sem pressa: você vai precisar de quatro dias para ver o essencial.

Onde ficar
O que fazer em São Luís
O centro histórico vale, sobretudo, pelos casarões transformados em centros culturais. A Casa do Maranhão desvenda o universo do bumba-meu-boi; a Casa da Festa joga uma luz sobre o tambor-de-mina; a Casa de Nhozinho exibe arte popular. O Teatro Arthur Azevedo e o Convento das Mercês oferecem visitas guiadas. Encerre seu passeio no mercado da Casa das Tulhas, o melhor lugar para comprar lembranças.
A orla da cidade é extensa; o trecho mais cobiçado é o da praia de São Marcos, que fica entre Ponta de Areia e o Calhau.
Em Alcântara, não deixe de provar o doce de espécie, uma iguaria local. Aos Lençóis Maranhenses, vá sem pressa: você vai precisar de quatro dias para ver o essencial.
O maior polo hoteleiro de São Luís fica na praia de Ponta de Areia, bem posicionado para cumprir compromissos de trabalho, ir ao centro histórico e aproveitar a noite da Lagoa da Jansen. A Praia do Calhau também tem hotéis – e o único resort da região.
As opções de hospedagem no centro histórico são reduzidas, mas atendem tanto ao turista que queira ficar em hotel estruturado quanto ao que prefere o ambiente de pousada. Alcântara tem apenas pousadas, todas bastante rústicas.
Nos Lençóis Maranhenses, as acomodações mais confortáveis estão em Barreirinhas. Passeios a Atins e Santo Amaro do Maranhão ficam mais agradáveis quando incluem pernoite. Uma noite em Caburé é interessante para seguir ao Piauí pela areia.

Quando ir
O que fazer em São Luís
O centro histórico vale, sobretudo, pelos casarões transformados em centros culturais. A Casa do Maranhão desvenda o universo do bumba-meu-boi; a Casa da Festa joga uma luz sobre o tambor-de-mina; a Casa de Nhozinho exibe arte popular. O Teatro Arthur Azevedo e o Convento das Mercês oferecem visitas guiadas. Encerre seu passeio no mercado da Casa das Tulhas, o melhor lugar para comprar lembranças.
A orla da cidade é extensa; o trecho mais cobiçado é o da praia de São Marcos, que fica entre Ponta de Areia e o Calhau.
Em Alcântara, não deixe de provar o doce de espécie, uma iguaria local. Aos Lençóis Maranhenses, vá sem pressa: você vai precisar de quatro dias para ver o essencial.
O maior polo hoteleiro de São Luís fica na praia de Ponta de Areia, bem posicionado para cumprir compromissos de trabalho, ir ao centro histórico e aproveitar a noite da Lagoa da Jansen. A Praia do Calhau também tem hotéis – e o único resort da região.
As opções de hospedagem no centro histórico são reduzidas, mas atendem tanto ao turista que queira ficar em hotel estruturado quanto ao que prefere o ambiente de pousada. Alcântara tem apenas pousadas, todas bastante rústicas.
Nos Lençóis Maranhenses, as acomodações mais confortáveis estão em Barreirinhas. Passeios a Atins e Santo Amaro do Maranhão ficam mais agradáveis quando incluem pernoite. Uma noite em Caburé é interessante para seguir ao Piauí pela areia.
O clima do Maranhão se caracteriza por duas estações distintas: as chuvas caem no primeiro semestre, ao passo que a partir de julho o sol brilha todos os dias.
A temporada do bumba-meu-boi começa no fim de maio, com os ensaios, tem seu auge em junho, quando São Luís é tomada pelos festejos, e é repicada ao longo do mês de julho. Já em Alcântara a grande celebração de rua é a Festa do Divino, que acontece quarenta dias depois da Páscoa.
A melhor época para ir aos Lençóis Maranhenses vai de junho a meados de setembro, quando o tempo está firme e mais lagoas estão cheias.

Salvador - BA

Salvador

De todas as cores

Por Ricardo Freire
Salvador é a cidade mais exótica que você pode conhecer em território nacional. É um lugar onde os outros brasileiros se sentem um pouco estrangeiros – ao mesmo tempo em que descobrem o Brasil mais essencial.
Qualquer atividade corriqueira – ir à praia, sentar à mesa, participar de uma festa – pode requerer um mergulho cultural. Mas, por outro lado, muita coisa vai lhe parecer familiar: Salvador é a cidade fora do eixo Rio-São Paulo que mais influencia a cultura de massa brasileira.
A capital baiana também é a porta de entrada para um verdadeiro corredor de resorts no litoral Norte – de Itapuã à Costa do Sauípe, passando por Praia do Forte e Imbassaí. Atravessando a Baía de Todos os Santos, chega-se a Itaparica e às ilhas paradisíacas de um dos trechos mais bonitos do litoral brasileiro: a Costa do Dendê. 

O que fazer
O que fazer em Salvador
O melhor dia para ir ao Pelourinho é a terça-feira, mais conhecida como Terça da Bênção. Chegue à tarde e fique para a missa-afro, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, às 18h, e o show de Gerônimo, que sempre canta “É d’Oxum”, na Escadaria do Carmo. Já o dia para ir ao Bonfim – de branco, claro – é a sexta-feira.
No front dos museus, a novidade é a filial do Museu Rodin, na Graça. Mas não perca também o MAM nem deixe de visitar o Forte São Marcelo.
Um dia no litoral Norte deve incluir o Projeto Tamar, na Praia do Forte e o pôr do sol na aldeia hippie de Arembepe. Com um fim de semana livre, pegue o catamarã e vá a Morro de São Paulo – ou pegue em Valença a lancha que leva à ilha de Boipeba.

Onde ficar
O que fazer em Salvador
O melhor dia para ir ao Pelourinho é a terça-feira, mais conhecida como Terça da Bênção. Chegue à tarde e fique para a missa-afro, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, às 18h, e o show de Gerônimo, que sempre canta “É d’Oxum”, na Escadaria do Carmo. Já o dia para ir ao Bonfim – de branco, claro – é a sexta-feira.
No front dos museus, a novidade é a filial do Museu Rodin, na Graça. Mas não perca também o MAM nem deixe de visitar o Forte São Marcelo.
Um dia no litoral Norte deve incluir o Projeto Tamar, na Praia do Forte e o pôr do sol na aldeia hippie de Arembepe. Com um fim de semana livre, pegue o catamarã e vá a Morro de São Paulo – ou pegue em Valença a lancha que leva à ilha de Boipeba.
A Barra concentra os hotéis turísticos mais econômicos. Ondina tem hotéis maiores e confortáveis. Os hotéis do Rio Vermelho têm a vantagem de estar colados a uma zona boêmia animada, a meio caminho entre a Salvador central e as praias do Norte. Pelourinho e Carmo têm pousadas e hotéis voltados para o público estrangeiro.
De todas essas áreas, é fácil ir de táxi à região da Avenida do Contorno, onde estão os restaurantes mais badalados da cidade, na Bahia Marina e em galpões próximos.
Há resorts urbanos nas praias do Norte: Itapuã, Stella Maris e Flamengo. Ficando em Praia do Forte ou Costa do Sauípe, você estará respectivamente a 55 km e 75 km de Salvador.

Quando ir
O que fazer em Salvador
O melhor dia para ir ao Pelourinho é a terça-feira, mais conhecida como Terça da Bênção. Chegue à tarde e fique para a missa-afro, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, às 18h, e o show de Gerônimo, que sempre canta “É d’Oxum”, na Escadaria do Carmo. Já o dia para ir ao Bonfim – de branco, claro – é a sexta-feira.
No front dos museus, a novidade é a filial do Museu Rodin, na Graça. Mas não perca também o MAM nem deixe de visitar o Forte São Marcelo.
Um dia no litoral Norte deve incluir o Projeto Tamar, na Praia do Forte e o pôr do sol na aldeia hippie de Arembepe. Com um fim de semana livre, pegue o catamarã e vá a Morro de São Paulo – ou pegue em Valença a lancha que leva à ilha de Boipeba.
A Barra concentra os hotéis turísticos mais econômicos. Ondina tem hotéis maiores e confortáveis. Os hotéis do Rio Vermelho têm a vantagem de estar colados a uma zona boêmia animada, a meio caminho entre a Salvador central e as praias do Norte. Pelourinho e Carmo têm pousadas e hotéis voltados para o público estrangeiro.
De todas essas áreas, é fácil ir de táxi à região da Avenida do Contorno, onde estão os restaurantes mais badalados da cidade, na Bahia Marina e em galpões próximos.
Há resorts urbanos nas praias do Norte: Itapuã, Stella Maris e Flamengo. Ficando em Praia do Forte ou Costa do Sauípe, você estará respectivamente a 55 km e 75 km de Salvador.
Salvador entra no auge com o início das festas de largo. As primeiras são Santa Bárbara, dia 4 de dezembro, e Nossa Senhora da Praia, dia 8 de dezembro. A Lavagem do Senhor do Bonfim ocorre no segundo domingo depois do Dia de Reis; e a procissão de Iemanjá, dia 2 de fevereiro. O carnaval nada mais é que a apoteose da temporada de festas. Depois dele, Salvador descansa.
O inverno é chuvoso, mas o litoral Norte, mais árido, tem um microclima que garante tempo mais firme do que na cidade.
Em agosto acontece uma das mais lindas celebrações no interior: a Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, em Cachoeira, repleta de tradições sincréticas afro-baianas.

Juazeiro do Norte - CE

Bença, Padim

Falar em Juazeiro do Norte é falar em Cícero Romão Batista, o Padre Cícero, santo de devoção dos nordestinos. Ali o líder religioso teria realizado seus primeiros milagres, iniciando a trajetória que o transformou num mito. Até hoje, a cidade é destino de romarias de milhões de fiéis ansiosos por conhecer o lugar onde ele passou a maior parte da vida.
Mas Juazeiro é mais do que isso. A cerca de 500 km da capital cearense, o município é um importante polo calçadista e também tem um rico artesanato. Forma, com as vizinhas Crato e Barbalha, uma verdadeira metrópole do sertão, o chamado Trio do Cariri.
O cenário cultural é muito movimentado, valorizando tradições como o reisado, o forró, o repente e a literatura de cordel. 

O que fazer
As maiores atrações estão relacionadas à figura de Padre Cícero. A grande estátua de quase 30 metros de altura é um dos locais mais visitados. O Memorial Padre Cícero recria a história da cidade, com fotos, objetos e documentos, e o Museu Vivo reúne peças deixadas por romeiros que tiveram graças alcançadas.
No circuito off-Padim Ciço uma boa dica é o Centro Cultural Mestre Noza, onde você encontra esculturas de barro e madeira e uma amostra muito representativa do artesanato local.
Juazeiro está localizada numa região conhecida como Chapada do Araripe, que abriga uma área de proteção ambiental e também um sítio paleontológico. Dê um pulinho no Crato para visitar o Museu de Paleontologia do Cariri, que reúne um belo acervo de fósseis. Aproveite e estique a Assaré, a 110km, para conferir a obra de um dos maiores poetas do sertão no Memorial Patativa do Assaré.

Onde ficar
As maiores atrações estão relacionadas à figura de Padre Cícero. A grande estátua de quase 30 metros de altura é um dos locais mais visitados. O Memorial Padre Cícero recria a história da cidade, com fotos, objetos e documentos, e o Museu Vivo reúne peças deixadas por romeiros que tiveram graças alcançadas.
No circuito off-Padim Ciço uma boa dica é o Centro Cultural Mestre Noza, onde você encontra esculturas de barro e madeira e uma amostra muito representativa do artesanato local.
Juazeiro está localizada numa região conhecida como Chapada do Araripe, que abriga uma área de proteção ambiental e também um sítio paleontológico. Dê um pulinho no Crato para visitar o Museu de Paleontologia do Cariri, que reúne um belo acervo de fósseis. Aproveite e estique a Assaré, a 110km, para conferir a obra de um dos maiores poetas do sertão no Memorial Patativa do Assaré.
As romarias trazem mais gente do que a rede hoteleira formal consegue acomodar, portanto é fundamental se programar. Se a sua intenção é ir a Juazeiro do Norte nesses períodos, faça reserva com antecedência.
Os hotéis para viajantes a negócio estão todos no centro da cidade. Querendo uma hospedagem no estilo pousada, algumas das melhores se localizam no município vizinho do Crato.
Existem ainda dezenas de ranchos que abrem vagas para hospedagem de romeiros, sobretudo na época das romarias mais concorridas.

Quando ir
As maiores atrações estão relacionadas à figura de Padre Cícero. A grande estátua de quase 30 metros de altura é um dos locais mais visitados. O Memorial Padre Cícero recria a história da cidade, com fotos, objetos e documentos, e o Museu Vivo reúne peças deixadas por romeiros que tiveram graças alcançadas.
No circuito off-Padim Ciço uma boa dica é o Centro Cultural Mestre Noza, onde você encontra esculturas de barro e madeira e uma amostra muito representativa do artesanato local.
Juazeiro está localizada numa região conhecida como Chapada do Araripe, que abriga uma área de proteção ambiental e também um sítio paleontológico. Dê um pulinho no Crato para visitar o Museu de Paleontologia do Cariri, que reúne um belo acervo de fósseis. Aproveite e estique a Assaré, a 110km, para conferir a obra de um dos maiores poetas do sertão no Memorial Patativa do Assaré.
As romarias trazem mais gente do que a rede hoteleira formal consegue acomodar, portanto é fundamental se programar. Se a sua intenção é ir a Juazeiro do Norte nesses períodos, faça reserva com antecedência.
Os hotéis para viajantes a negócio estão todos no centro da cidade. Querendo uma hospedagem no estilo pousada, algumas das melhores se localizam no município vizinho do Crato.
Existem ainda dezenas de ranchos que abrem vagas para hospedagem de romeiros, sobretudo na época das romarias mais concorridas.
As temperaturas em Juazeiro variam entre 19ºC e 35ºC e as chuvas se concentram no primeiro semestre, particularmente no período de janeiro a maio. Os últimos meses do ano são particularmente secos e deixam o sertão na expectativa do “inverno”, que sempre é bem-vindo.
As épocas de celebrações religiosas atraem multidões As Romarias de Natal começam no fim do ano e se estendem até o Dia de Reis (6 de janeiro). Logo em seguida, em 20 de janeiro, acontece a Romaria de São Sebastião.
Mas a mais importante de todas é a Romaria da Esperança, que ocorre sempre no Dia de Finados (2 de novembro), desde a morte do Padre Cícero, em 1934. Os fiéis seguem em direção à Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde seu corpo foi sepultado.

Fernando de Noronha - PE

Fernando de Noronha

Para poucos

Por Ricardo Freire
Pode acreditar em tudo o que você ouviu e viu sobre as belezas de Fernando de Noronha. Seus amigos não exageraram nas descrições e as fotos que saem publicadas nas revistas não são produto de uma escolha meticulosa de ângulos favoráveis. De frente para o mar, todos os ângulos de Noronha são favoráveis.
Águas cristalinas, recortes sensuais, pedras, morros, mata – os ingredientes são todos da melhor qualidade e foram misturados por Alguém que claramente entende desse negócio de fazer praia bonita. Embaixo d'água, você cruza com uma fauna marinha difícil de encontrar tão perto de terra firme.
Apenas 700 forasteiros são permitidos na ilha a cada noite. Quando você for, aproveite o privilégio pelo máximo de noites que puder. 

O que fazer
O que fazer em Fernando de Noronha
Procure passar seu primeiro dia perfeito de sol na Praia do Sancho, que é unanimemente considerada a mais bonita do Brasil. Antes de descer pela escadinha que atravessa a pedra, caminhe até o mirante da Baía dos Porcos.
A ilha é o paraíso para o mergulho com cilindro – mas mesmo com snorkel você aproveita bastante. O aquário natural da Praia do Atalaia é aberto a visitas na maré baixa – e para quem chega a pé, com guia. É possível também mergulhar com tartarugas na Praia do Sueste (procure o guia credenciado).
O melhor fim de tarde é na Praia da Conceição. À noite, depois da palestra na sede Projeto Tamar, a noite continua no centrinho da Vila dos Remédios.

Onde ficar
O que fazer em Fernando de Noronha
Procure passar seu primeiro dia perfeito de sol na Praia do Sancho, que é unanimemente considerada a mais bonita do Brasil. Antes de descer pela escadinha que atravessa a pedra, caminhe até o mirante da Baía dos Porcos.
A ilha é o paraíso para o mergulho com cilindro – mas mesmo com snorkel você aproveita bastante. O aquário natural da Praia do Atalaia é aberto a visitas na maré baixa – e para quem chega a pé, com guia. É possível também mergulhar com tartarugas na Praia do Sueste (procure o guia credenciado).
O melhor fim de tarde é na Praia da Conceição. À noite, depois da palestra na sede Projeto Tamar, a noite continua no centrinho da Vila dos Remédios.
Até os anos 80, Fernando de Noronha era uma base militar. A maioria das pousadas domiciliares funciona em casas de madeira de antigas vilas militares.
Há três núcleos principais. A Vila dos Remédios é o centro histórico da ilha e se estende até o mar. Além de concentrar a vida noturna, tem uma praia, a do Cachorro, e está a dez minutos de caminhada da Conceição. A Vila Floresta Nova fica à altura da Vila dos Remédios, mas do outro lado da estrada. A Vila do Trinta se situa mais adiante, na direção do porto, e é menos conveniente para curtir a noite no centrinho.
Há quase uma dezena de pousadas de luxo espalhadas pela ilha – das cercanias da Vila dos Remédios até a ponta do Sueste. 

Quando ir
O que fazer em Fernando de Noronha
Procure passar seu primeiro dia perfeito de sol na Praia do Sancho, que é unanimemente considerada a mais bonita do Brasil. Antes de descer pela escadinha que atravessa a pedra, caminhe até o mirante da Baía dos Porcos.
A ilha é o paraíso para o mergulho com cilindro – mas mesmo com snorkel você aproveita bastante. O aquário natural da Praia do Atalaia é aberto a visitas na maré baixa – e para quem chega a pé, com guia. É possível também mergulhar com tartarugas na Praia do Sueste (procure o guia credenciado).
O melhor fim de tarde é na Praia da Conceição. À noite, depois da palestra na sede Projeto Tamar, a noite continua no centrinho da Vila dos Remédios.
Até os anos 80, Fernando de Noronha era uma base militar. A maioria das pousadas domiciliares funciona em casas de madeira de antigas vilas militares.
Há três núcleos principais. A Vila dos Remédios é o centro histórico da ilha e se estende até o mar. Além de concentrar a vida noturna, tem uma praia, a do Cachorro, e está a dez minutos de caminhada da Conceição. A Vila Floresta Nova fica à altura da Vila dos Remédios, mas do outro lado da estrada. A Vila do Trinta se situa mais adiante, na direção do porto, e é menos conveniente para curtir a noite no centrinho.
Há quase uma dezena de pousadas de luxo espalhadas pela ilha – das cercanias da Vila dos Remédios até a ponta do Sueste.
De agosto a fevereiro chove muito pouco. Vindo na estação chuvosa (março a julho), programe uma estada mais longa, assim você pegará dias de sol suficientes.
Mais do que o clima, o que influi mais numa visita à ilha são as condições do mar. Entre abril e meados de outubro o Mar de Dentro (voltado para o continente) torna-se uma piscina; é quando o Sancho é ainda mais bonito e o mergulho é nota mil. A melhor combinação de sol e condições do mar se dá em agosto e setembro.
De outubro a março entra o swell – as ondulações que tornam a Cacimba do Padre uma meca para surfistas. O verão também é a temporada de cruzeiros; algumas (raras) vezes os navios não conseguem aportar por causa das condições do mar.

Como chegar
O que fazer em Fernando de Noronha
Procure passar seu primeiro dia perfeito de sol na Praia do Sancho, que é unanimemente considerada a mais bonita do Brasil. Antes de descer pela escadinha que atravessa a pedra, caminhe até o mirante da Baía dos Porcos.
A ilha é o paraíso para o mergulho com cilindro – mas mesmo com snorkel você aproveita bastante. O aquário natural da Praia do Atalaia é aberto a visitas na maré baixa – e para quem chega a pé, com guia. É possível também mergulhar com tartarugas na Praia do Sueste (procure o guia credenciado).
O melhor fim de tarde é na Praia da Conceição. À noite, depois da palestra na sede Projeto Tamar, a noite continua no centrinho da Vila dos Remédios.
Até os anos 80, Fernando de Noronha era uma base militar. A maioria das pousadas domiciliares funciona em casas de madeira de antigas vilas militares.
Há três núcleos principais. A Vila dos Remédios é o centro histórico da ilha e se estende até o mar. Além de concentrar a vida noturna, tem uma praia, a do Cachorro, e está a dez minutos de caminhada da Conceição. A Vila Floresta Nova fica à altura da Vila dos Remédios, mas do outro lado da estrada. A Vila do Trinta se situa mais adiante, na direção do porto, e é menos conveniente para curtir a noite no centrinho.
Há quase uma dezena de pousadas de luxo espalhadas pela ilha – das cercanias da Vila dos Remédios até a ponta do Sueste.
De agosto a fevereiro chove muito pouco. Vindo na estação chuvosa (março a julho), programe uma estada mais longa, assim você pegará dias de sol suficientes.
Mais do que o clima, o que influi mais numa visita à ilha são as condições do mar. Entre abril e meados de outubro o Mar de Dentro (voltado para o continente) torna-se uma piscina; é quando o Sancho é ainda mais bonito e o mergulho é nota mil. A melhor combinação de sol e condições do mar se dá em agosto e setembro.
De outubro a março entra o swell – as ondulações que tornam a Cacimba do Padre uma meca para surfistas. O verão também é a temporada de cruzeiros; algumas (raras) vezes os navios não conseguem aportar por causa das condições do mar.

Duas Empresas fazem transportes de passageiros.

A GOL voa diariamente a Fernando de Noronha, via Recife, com conexões convenientes para todas as cidades atendidas.
É possível emitir um trecho da sua cidade até Fernando de Noronha por 10.000 milhas Smiles (ou 20.000 no Smiles AnyDay). No programa de Minhas da Gol.

A TRIP opera com um voo diário partindo de Recife

Conheça o destino de sua próxima viagem

Fortaleza - CE

Fortaleza

Energia solar

Por Ricardo Freire
O verão chega mais cedo a Fortaleza. O sol começa a brilhar em julho e só é amortizado por outra força da natureza: o vento. Juntas, as energia solar e eólica parecem impulsionar o crescimento da mais jovem metrópole nordestina.
É fácil entender a cidade. Fortaleza se espalha do Oeste – onde está o Centro antigo – para o Leste. As praias centrais são lindas, mas são apenas para enfeite: quem quiser entrar no mar deve ir à Praia do Futuro, a 10 minutos de carro da Avenida Beira-Mar. O novo polo empresarial da cidade fica ainda mais adiante, depois do Shopping Iguatemi.
Há tanta coisa para ver nos arredores, que muitos visitantes acabam não aproveitando a cidade como poderiam. Antes de comprometer a sua agenda de turista com um passeio por dia, certifique-se de curtir tudo o que Fortaleza tem a oferecer. 
O que fazer
 

O que fazer em Fortaleza
No Centro, visite o Theatro José de Alencar e confira o artesanato do Centro do Turismo. Para peças únicas, porém, vá à Ceart, na Av. Santos Dumont, 1589.
O Centro Cultural Dragão do Mar – “Dragão” para os íntimos – tem cinemas de arte, museu, planetário e, à noite, barzinhos movimentados. A zona hoteleira da Beira-Mar também é autossuficiente no quesito noite – mas o maior polo gastronômico da cidade está no bairro da Varjota (o epicentro é nas Ruas Frederico Borges e Ana Bilhar).
Quando for ao Beach Park (que fica em Porto das Dunas, 30 km a leste), não deixe de passar na volta no Ponto das Tapioqueiras, para experimentar a tapioca cearense, grossa e úmida, acompanhada por café recém-passado.

Onde ficar
O que fazer em Fortaleza
No Centro, visite o Theatro José de Alencar e confira o artesanato do Centro do Turismo. Para peças únicas, porém, vá à Ceart, na Av. Santos Dumont, 1589.
O Centro Cultural Dragão do Mar – “Dragão” para os íntimos – tem cinemas de arte, museu, planetário e, à noite, barzinhos movimentados. A zona hoteleira da Beira-Mar também é autossuficiente no quesito noite – mas o maior polo gastronômico da cidade está no bairro da Varjota (o epicentro é nas Ruas Frederico Borges e Ana Bilhar).
Quando for ao Beach Park (que fica em Porto das Dunas, 30 km a leste), não deixe de passar na volta no Ponto das Tapioqueiras, para experimentar a tapioca cearense, grossa e úmida, acompanhada por café recém-passado.
Fortaleza tem a melhor rede hoteleira entre as grandes capitais do Nordeste: a concorrência é grande e o nível de conforto e manutenção está acima da média em todas as faixas de preço.
Iracema tem hotéis mais voltados para o viajante a trabalho, com boa relação custo- benefício. Já a zona hoteleira da Beira-Mar (praias de Meireles e Mucuripe) oferece como atrativo extra os bares da orla e a feirinha de artesanato de todas as noites.
Quem se hospeda na Praia do Futuro vai querer vir à noite para a cidade. Note que, ao optar por um resort em Porto das Dunas (30 km a leste) ou na Praia do Cumbuco (30 km a oeste), você vai curtir a capital de maneira apenas homeopática.

Quando ir
O que fazer em Fortaleza
No Centro, visite o Theatro José de Alencar e confira o artesanato do Centro do Turismo. Para peças únicas, porém, vá à Ceart, na Av. Santos Dumont, 1589.
O Centro Cultural Dragão do Mar – “Dragão” para os íntimos – tem cinemas de arte, museu, planetário e, à noite, barzinhos movimentados. A zona hoteleira da Beira-Mar também é autossuficiente no quesito noite – mas o maior polo gastronômico da cidade está no bairro da Varjota (o epicentro é nas Ruas Frederico Borges e Ana Bilhar).
Quando for ao Beach Park (que fica em Porto das Dunas, 30 km a leste), não deixe de passar na volta no Ponto das Tapioqueiras, para experimentar a tapioca cearense, grossa e úmida, acompanhada por café recém-passado.
Fortaleza tem a melhor rede hoteleira entre as grandes capitais do Nordeste: a concorrência é grande e o nível de conforto e manutenção está acima da média em todas as faixas de preço.
Iracema tem hotéis mais voltados para o viajante a trabalho, com boa relação custo- benefício. Já a zona hoteleira da Beira-Mar (praias de Meireles e Mucuripe) oferece como atrativo extra os bares da orla e a feirinha de artesanato de todas as noites.
Quem se hospeda na Praia do Futuro vai querer vir à noite para a cidade. Note que, ao optar por um resort em Porto das Dunas (30 km a leste) ou na Praia do Cumbuco (30 km a oeste), você vai curtir a capital de maneira apenas homeopática.
O verão vai de julho a dezembro. Nos meses “bró” (setembro a dezembro), é raríssimo chover ou mesmo nublar por muitas horas seguidas.
Pode invernar a qualquer momento a partir de janeiro, mas o grosso das chuvas costuma cair entre março e maio. Mas nada é garantido: a temporada de chuva pode vir cedo e acabar logo, como também pode nem acontecer.
Se estiver na cidade numa quinta-feira, não deixe de ir à noite à Praia do Futuro: meia Fortaleza lota as megabarracas para martelar caranguejos e tomar cerveja. Em julho, acontece o Fortal, a maior micareta do país.

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