Aeroportos da Bahia vão receber investimentos e melhorias

Os aeroportos de Barreiras, Lençóis, Irecê e Teixeira de Freitas, na Bahia, vão começar a receber melhorias em breve. Contemplados no Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, os terminais aéreos passaram pelas fases de elaboração de cenários por projetistas, análise de estudos técnicos e agora partem para a fase da licitação das obras. O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, se reuniu com o governador da Bahia, Jacques Wagner, para tratar do assunto.

Programa prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais em todo o país e R$ 548 milhões para a ampliação da aviação regional baiana. O gestor do Programa é o Banco do Brasil. 

O objetivo é fortalecer e reestruturar a aviação regional brasileira, expandindo a oferta de transporte aéreo e melhorando a qualidade da infraestrutura aeroportuária. A ideia é garantir que 96% da população esteja a 100 km de um aeroporto apto a receber vôo regular.

O aeroporto de Barreiras foi o primeiro do Brasil a receber os investimentos da iniciativa. A autorização para a construção de um novo terminal foi assinada pelo ministro Moreira Franco em abril. 

Principal mudança nos aeroportos concedidos são os investimentos, dizem operadoras

Concessão

Segundo representante das empresas, concessões também facilitaram diálogo com Estados e municípios; transição da operação da Infraero ocorreu “com sucesso”

Contar com capital privado para investimentos foi a principal mudança na gestão dos aeroportos com as concessões. Essa é a opinião das operadoras, segundo declarou nesta quinta-feira (19/9) o diretor executivo da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneea), Douglas Rebouças de Almeida.

“Acho que a principal mudança na gestão dos aeroportos nas concessões foi a capacidade de termos investimentos privados para atender essa nova demanda de passageiros, que está em crescimento”, disse Almeida, durante o seminário Airport Infra Expo, em São Paulo.

O representante dos operadores contou que até a Copa do Mundo no Brasil foi investido cerca de R$ 7 bilhões em melhorias como construção de novos terminais, caminhões contra incêndio, comunicação e sinalização e ampliação e alargamento de pistas e pátios.

Ainda segundo Almeida, a transferência operacional entre a Infraero e os novos administradores ocorreu “com sucesso”: “A ajuda e gestão da Infraero foram extremamente importantes para que fosse um processo exitoso. E não só os investimentos são importantes, mas também a operacionalização no andamento desses investimentos”.
Aproximação com a sociedade

O diretor a Aneea também pontuou que outra mudança significativa na gestão da privada dos aeroportos é a aproximação com a sociedade, especialmente com os municípios e Estados. De acordo com ele, como a Infraero, portanto a União, administrava o terminal, havia uma espécie de barreira aos outros entes federativos.

“Antes [os municípios] viam o aeroporto como se fosse o Vaticano dentro do município. Nunca falaram com o gestor, porque era a União. Hoje eles têm com quem falar, que é com o presidente do aeroporto. Ficou fácil para o prefeito interagir”, explicou Almeida

SAC já analisou 240 estudos de viabilidade técnica de aeroportos regionais

Notícia foi dada pelo secretário executivo da SAC, Guilherme Ramalho, na manhã desta quinta-feira (18/9) em evento de infraestrutura aeroportuária realizado em São Paulo

Elio Sales

Dos 270 aeroportos regionais contemplados no programa de desenvolvimento do Governo Federal, 240 já possuem o estudo de viabilidade técnica analisado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). A notícia foi dada pelo secretário executivo, Guilherme Ramalho, durante evento de infraestrutura aeroportuária realizado nesta quinta e sexta-feira em São Paulo.

“Estamos na fase de construção do alicerce do programa e já recebemos e analisamos 240 estudos de viabilidade técnica”, anunciou Ramalho. “Agora poderemos definir os investimentos propriamente ditos e colocar as obras na rua”, completou.

O representante da SAC explicou que a estimativa inicial é que sejam investidos R$ 7,3 bilhões na melhoria dos 270 aeródromos, que foram escolhidos de acordo com a projeção de demanda para os próximos anos. De acordo com Ramalho, nos próximos meses a aviação regional receberá mudanças significativas.

“Acredito que neste segundo semestre e ao longo de 2015 teremos um volume de investimento muito grande em aviação regional, e ainda nos próximos dois, três anos teremos uma transformação efetiva na estrutura aeroportuária regional”, disse. “E junto com um isso um aumento bem expressivo da oferta de voos”, acrescentou.

Segundo o secretário, as intervenções são de extrema necessidade para atender o crescimento da aviação civil no Brasil, que tem registrado aumento anual médio de 11%. “Em 2013 registramos um movimento de 203 milhões de passageiros nos nossos aeroportos. E para atender a demanda, investimos R$ 11 bilhões na expansão da infraestrutura, e continuamos a investir”.

Ramalho ainda destacou que o incremento do setor aéreo, além de promover a integração do país, que possui dimensões continentais, funciona como um indutor econômico e social, já que gera empregos diretos e indiretos.

Cargas - Indagado sobre o transporte aéreo de cargas, o secretário executivo da SAC contou que os passageiros foi o aspecto priorizado na escolha dos aeroportos para receberem melhorias neste primeiro momento do programa de investimentos na aviação regional.

“De maneira geral e coletiva, pensamos nos passageiros. Até porque, o transporte de cargas no Brasil é muito concentrado. Podemos dizer que ele se concentra em quatro aeródromos”, relatou Guilherme Ramalho. “No entanto, quando vamos discutir sobre o projeto de um aeroporto, se ele tem vocação para cargas, isso é levado em consideração. Mas não poderíamos ter uma rede de aeroportos só para cargas”, finalizou.

O Brasil possui 3.595 aeródromos, sendo que 714 são públicos e 2.881, privados.

Assessoria de Imprensa ANAC

Embraer: aviação regional deve dobrar em 10 anos

Programa de incentivo à aviação regional prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos

A Embraer prevê que o mercado de aviação brasileiro deve crescer a uma taxa anual de 6,9% nos próximos 10 anos, o que levará o País a dobrar o número de passageiros transportados (PAX), em relação aos atuais 96 milhões. Mas, na avaliação do diretor da Embraer Luiz Fernando Lopes, o porcentual pode ser maior. "Se forem colocados em prática todos os programas e acordos em desenvolvimento, essa taxa é a mínima", disse, durante apresentação em evento do setor, em São Paulo.

Ele citou o programa de incentivo à aviação regional, que prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais e subsídio para voos que conectem cidades fora das capitais, o acordo "céus abertos" com os Estados Unidos, que deve completar sua implementação em outubro do ano que vem, e o acordo similar, multilateral com diversos países da América do Sul. "Já vemos novos voos da American Airlines e Copa em Viracopos (Campinas), por exemplo, mas isso deve acontecer em outras capitais e será necessário voos regionais para distribuir (os passageiros)", comentou.

Lopes também lembrou de outras demandas e propostas em discussão que poderiam beneficiar o mercado de aviação brasileiro nos próximos anos, como o aumento de 20% para 49% na participação de capital estrangeiro em empresas aéreas nacionais, a redução do ICMS cobrado sobre o querosene de aviação (QVA) e a mudança na precificação do combustível.

Ele comentou que, enquanto a maior presença de capital estrangeiro poderia favorecer o acesso a recursos por parte das aéreas, alterações no QVA reduziriam os custos das empresas, também contribuindo para a expansão das companhias. O combustível é o principal item de custo das aéreas brasileiras, com uma participação de cerca de 40%.

Frota

Segundo Lopes, em 10 anos, além de dobrar o número de passageiros transportados, o mercado brasileiro também dobrará sua frota. Ele não detalhou, porém, qual poderia ser a demanda por tamanho de aeronave.

O plano de aviação regional pode favorecer particularmente a Embraer, fabricante de aeronaves de até 130 assentos, que seriam mais indicados para rotas de baixa densidade. A Azul já assinou uma carta de intenções para o pedido firme de 30 aeronaves. Na quinta-feira, 18, a Gol confirmou que negocia com a Embraer a possibilidade de adquirir aeronaves E-195 E2, que está em desenvolvimento e tem a primeira entrega prevista para 2019. TAM e Avianca também já admitiram que mantêm negociações com a fabricante brasileira.

GOL estuda compra de Embraer E195-E2

E195-E2: ele seria "um bom avião", segundo vice-presidente de Relações Institucionais da GOL
Reprodução/Youtube

O vice-presidente de Relações Institucionais da GOL, Alberto Farjeman, confirmou há pouco que a empresa avalia a possibilidade de comprar aeronaves com entre 130 e 140 assentos, incluindo o E-195 da nova geração de aeronaves comerciais daEmbraer, E2.

"Estamos olhando seriamente, comparando os aviões", disse Farjeman, que considerou a nova aeronave da fabricante brasileira "um bom avião".

Ele salientou, porém, que a padronização segue como estratégia.

"Continuamos acreditando em padronização de frota, mas isso não significa que não vamos olhar os outros aviões", comentou.

A GOL opera hoje exclusivamente com aeronaves da Boeing e sempre indicou que a padronização era estratégica, porque colaborava na eficiência de custos.

Farjerman evitou dizer quando uma decisão poderia ser tomada. "É uma decisão difícil", afirmou.

Ele lembrou que a Embraer só deve entregar sua primeira aeronave E2 em 2018, o E190. O E-195, com 132 assentos, em análise pela GOL, só deve ser entregue em 2019.

O executivo disse também que o fato de a companhia estudar as aeronaves da Embraer não está "necessariamente" relacionado ao Plano de Aviação Regional. Ele lembrou que a companhia já atende 22 destinos regionais com a frota atual.

O Plano de Aviação Regional prevê subsídios para até 60 assentos, ou 50% da capacidade das aeronaves, em voos com origem e/ou destino em aeroportos regionais.

A proposta, lançada oficialmente por meio de Medida Provisória em julho, está em análise no Congresso Nacional. Parte do setor vê com ceticismo a possibilidade de o subsídio ser efetivamente implementado.

Azul vê novo foco no agronegócio


Azul: programa de aviação regional prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos

Com uma malha de 103 cidades atendidas, das 106 que, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), atualmente recebem voos regulares, a Azul se volta para o agronegócio e as obras de infraestrutura para tentar fazer sua conectividade crescer.

"Hoje são os dois grandes vetores de crescimento", disse o diretor de Planejamento, Marcelo Bento Ribeiro.

Depois de superar a marca de 100 destinos, a Azul passou a patinar na suas tentativas de expansão e se vê desativando serviços.

Esta semana, a companhia anunciou que em novembro deixará de operar voos para Araraquara, no interior de São Paulo.

A justificativa é a de que havia baixa demanda na rota, que ligava a cidade ao aeroporto de Viracopos (Campinas-SP), principal centro de conexões (hub) da empresa.

"Não temos medo de tentar (operar novas rotas). Às vezes encontramos o ponto de equilíbrio, outras vezes não."

Normalmente, a companhia avalia o desempenho de uma rota por entre seis meses a um ano.

"Se nesse período de maturação não vislumbrarmos que podemos chegar ao ponto de equilíbrio, encerramos (a rota)", disse Ribeiro, que lembrou que anteriormente outras cidades já deixaram de ser atendidas, entre as quais Varginha (MG) e localidades na Amazônia.

Mas ele considera que ainda não se esgotaram as possibilidades de novos destinos e lembrou que a companhia vai iniciar operações para as cidades baianas de Teixeira de Freitas e Feira de Santana e pretende também começar a voar para Divinópolis (MG) até o fim do ano.

Ribeiro indicou que se o programa de subsídio para aviação regional já estivesse em vigor, provavelmente a rota Araraquara-Campinas seria viável.

O programa, que tramita no Congresso Nacional, prevê isenção de taxas em aeroportos regionais - que serão arcadas pelo Fundo Nacional de Aviação Civil - e o pagamento de parte dos custos de voos com origem ou destino em cidades do interior, em valores que devem variar conforme as características da rota.

"Essa subvenção inicial é importante, para alavancar o mercado", afirmou.

O programa de aviação regional também prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos. Ribeiro salientou, porém, que o país não deve chegar a ter 300 ou 400 aeroportos com voos regulares.

"Acreditamos que existe enorme potencial de crescimento de cidades atendidas, mas não vai chegar aos mais de 300 que foram vistos nos anos 50 e 60", disse, durante seminário em São Paulo.

Ainda assim, defendeu os investimentos. "Quando o governo fala que vai investir em 300 aeroportos, está correto, porque nem só de voos regulares vive a aviação", acrescentou.

O consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano, corroborou.

"Os aeroportos começam atendendo aviação geral - voos privados, taxi aéreo -, e a partir disso se aumenta o desenvolvimento econômico da região e atrai voos regulares", disse.

Ele salientou, porém, que enquanto o aeroporto não oferece três voos diários, o serviço é considerado ruim.

Internacional

No segmento internacional, que a Azul inaugura no fim deste ano, Ribeiro afirmou que o desempenho inicial superou a expectativa.

A companhia começou a vender na semana passada passagens aéreas para Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, com voos a partir do aeroporto de Viracopos.

"Sabíamos que teríamos forte demanda, porque lançamos preços promocionais, mas foi melhor do que esperávamos", disse.

Durante o evento, circulou a informação de que a companhia teria vendido 50 mil bilhetes em dois dias, mas Ribeiro não confirmou o número. A companhia aérea ofereceu bilhetes de ida e volta por R$ 1.500 para viagens realizadas entre 1º e 14 de dezembro.

Empresas concorrentes cobravam entre R$ 2.049 e R$ 3.332 pelos bilhetes de ida e volta para Orlando e Fort Lauderdale no mesmo período.

Gol inicia vendas de passagens entre Minas Gerais e Punta Cana

Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de JaneiroDado Galdieri/Bloomb

A companhia aérea GOL comunicou o início das vendas do novo trecho ligando Minas Gerais (Aeroporto de Confins) a Punta Cana, na República Dominicana. Sem escalas, a nova rota terá início no dia 03 de dezembro.

O voo direto terá uma frequência semanal, às quartas-feiras, e sairá do aeroporto de Confins às 12 horas, com chegada prevista para as 16h30. A volta será com partidas às terças-feiras, às 21 horas, do aeroporto de Punta Cana, com pouso programado para as 5h30.

Os trechos serão feitos com aeronaves Boeing 737-800, com configuração GOL+, que possuem mais espaço entre as poltronas. As passagens já podem ser adquiridas com preços a partir de U$ 879,00 ida e volta.

A empresa destaca ainda, no comunicado, que é líder em oferta de voos para o Caribe, com 58 operações semanais, além de contar com operações também para Aruba, Santo Domingo e Barbados.

Campina Grande vai ter centro aeronáutico

Em busca de mão de obra qualificada, Campina Grande passará a oferecer em setembro o curso de manutenção de aeronaves.

Em busca de mão de obra qualificada, Campina Grande passará a oferecer em setembro o curso de manutenção de aeronaves, na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no Distrito Industrial. Segundo o diretor de ações estratégicas da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Juan Pinheiro, o objetivo do curso, que vai funcionar no Centro de Tecnologia Aeronáutica (CTA), é promover o ensino profissional no setor aeronáutico.

“Iniciaremos em uma área que é muito importante, a de manutenção de aeronaves, mas no futuro novos cursos serão implementados”, ressaltou.

Juan Pinheiro lembrou que o CTA também visa ao campo da pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para o segmento aeronáutico. Para isso, o Centro de Tecnologia Aeronáutica vai funcionar em parceria com o Senai e uma fábrica de aeronaves, a Stratus Indústria Aeronáutica, que será instalada nas proximidades do Aeroclube de Campina Grande.

A parceria entre o Senai e a fábrica de aviões tem o propósito de iniciar todo o treinamento nesse novo curso de manutenção de aeronaves. “Com essa parceria, o aluno poderá assistir aulas no curso de manutenção ao mesmo tempo em que poderá acompanhar todo o processo produtivo de aeronaves”, enfatizou.

O novo empreendimento, o Centro de Tecnologia Aeronáutica, gerará impactos positivos na área de Educação e na empregabilidade e geração de renda no Estado. Juan Pinheiro afirmou que o CTA será dotado de equipamentos modernos e apropriados para o aprendizado dos alunos. “O curso terá duração de dois anos e neste período os alunos aprenderão sobre a manutenção de aeronaves, tudo regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que para exercer a profissão eles precisam se submeter a uma prova feita pela agência para conseguir a licença de mecânico de aeronave”, ressaltou.

OBRAS

Atualmente, lembrou o diretor de Ações Estratégicas da Fiep, Juan Pinheiro, as obras do Centro de Tecnologia Aeronáutica ainda não foram concluídas, mas o CTA funcionará em uma área física de mais de 2.000 metros quadrados, onde ficarão todos os equipamentos para serem utilizados no curso, como também será instalada a fábrica de aviões, enquanto a nova sede não fica pronta.

FÁBRICA OFERECE ESTÁGIOS

Assim que as obras do Centro de Tecnologia Aeronáutica forem concluídas, a fábrica de aviões, a Stratus Indústria Aeronáutica, também será instalada no Distrito Industrial, enquanto a nova sede não fica pronta. Inicialmente, a empresa vai contratar, no primeiro ano de funcionamento, 40 funcionários, mas a meta é chegar a 200 funcionários para atuar na fabricação de peças e na montagem das aeronaves. “A empresa também propiciará aos alunos do CTA a oportunidade de realizar o estágio obrigatório para a conclusão do curso. A princípio, a empresa Stratus funcionará no mesmo local do CTA, enquanto a sede não ficará pronta nas proximidades do Aeroclube”, lembrou o diretor de ações estratégicas da Fiep, Juan Pinheiro.

As aeronaves produzidas em Campina Grande serão ofertadas tanto ao mercado nacional, como também aos países que compõem o Mercosul e Estados Unidos. Para Juan Pinheiro, a fábrica de aviões trará novas experiências no setor aeronáutico, atraindo outros empreendimentos, “permitindo a criação de uma sinergia de desenvolvimento com a qual poucas cidades do Nordeste terão o prazer de conviver. A educação profissional avançará muito nesse sentido”, concluiu.

MATRÍCULAS COMEÇAM EM SETEMBRO

As matrículas para a primeira turma do curso de manutenção de aeronaves do Senai poderão ser feitas em setembro. O diretor de ações estratégicas da Fiep, Juan Pinheiro, afirmou que serão oferecidas 40 vagas no primeiro semestre de funcionamento do curso e, logo em seguida, serão disponibilizadas mais vagas para duas turmas de 40 alunos.

O objetivo do curso, que terá duração de dois anos, é formar mecânicos profissionais de aeronaves. “Esses profissionais serão supervisionados pela Anac, e o propósito do CTA é capacitar todos os alunos para poder atender aos requisitos que são inerentes a um profissional que deseja trabalhar nesse segmento”, disse Juan.

Conforme informações de Juan, as aulas serão diárias e realizadas em plataformas de educação a distância (EAD), possibilitando que estudantes de todas as cidades da Paraíba e da região Nordeste possam ter a oportunidade de cursar também.

Inicialmente, será oferecido o curso de manutenção de aeronaves e três especializações: manutenção de células de aeronaves, manutenção de aviônicos de aeronaves e manutenção de motores aeronáuticos.

Aeroporto de Campina Grande cresce em ritmo forte

Aeroporto foi apontado como um dos 20 regionais do país com maior potencial de desenvolvimento econômico ao longo dos próximos anos. 

Com uma média de 500 embarques e desembarques diários, o Aeroporto João Suassuna, em Campina Grande, foi apontado como um dos 20 aeroportos regionais do país com maior potencial de desenvolvimento econômico ao longo dos próximos anos. O estudo, realizado pela empresa Urban Systems Brasil, apresenta uma relação de 100 aeroportos regionais brasileiros e coloca o de Campina Grande como o 14º mais promissor do país. A cidade foi a única do Nordeste a figurar entre as 20 primeiras colocadas, com potencial "muito alto" de desenvolvimento. Das outras 19, 11 estão no Sudeste, 7 na região Sul e 1 no Centro-Oeste.

O estudo em questão, segundo a empresa, tem como base o programa de investimentos em logística para aeroportos do governo federal, e levou em consideração aspectos como localização, infraestrutura, varejo, educação, hospedagem e transporte de cargas. “Para aferir o desempenho criamos o Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), uma metodologia que leva em consideração aspectos como informações comerciais, urbanísticas, econômicas e infraestruturais dos impactos da atividade portuária na região estudada”, explica o presidente da Urban Systems, Thomaz Assumpção.

Ao avaliar a pesquisa, o superintendente do João Suassuna, Roberto Germano, lembrou que há cerca de um ano e meio o terminal de Campina Grande vem registrando índices consideráveis de crescimento, o que tem atraído novos passageiros para a cidade, que antes preferiam utilizar os aeroportos de João Pessoa e Recife.

"A nossa expectativa é encerrar 2014 com um crescimento entre 12% e 15% em relação ao ano passado. É um percentual bastante considerável, tendo em vista que a média de crescimento nos aeroportos do país é de 5%", salientou ele, ao lembrar que de janeiro a agosto 119,9 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram na cidade, o que representa um aumento de 45,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Atualmente, o João Suassuna oferece três voos diários, e outros dois deverão começar a operar ainda este ano. "No ano passado, reformamos o pátio e a pista e este ano estamos fazendo pequenas reformas nos banheiros e no estacionamento. Não temos previsão de realizar nenhuma ampliação, mas essas pequenas intervenções já melhoraram bastante nossa estrutura", destacou Germano, ao explicar que o aeroporto opera com folga, pois atende a cerca de 240 mil pessoas por ano, quando sua capacidade é de 900 mil.

NOVAS EMPRESAS 
Além de novos passageiros, o crescimento do aeroporto também tem atraído a atenção de novas companhias aéreas. "Duas empresas já demonstraram interesse em atuar na cidade, mas condicionaram isso à existência do posto de abastecimento, que o aeroporto ainda não tem, já que a instalação foi iniciada há dois anos e só deve ser concluída no final de 2014", concluiu.

Expansão da Azul depende de decisões do governo

Com 103 destinos em operação, a Azul chegou perto do limite de cidades para onde pode voar no Brasil. Para concretizar parte do seu plano de expansão, a empresa precisa avançar no mercado regional e entrar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Mas, para isso, depende de decisões do governo.

O avanço no mercado doméstico está sujeito à aprovação do plano de estímulo à aviação regional, que está tramitando no Congresso. O tema é polêmico, pois envolve a transferência de recursos públicos para as empresas aéreas e também se aplica a voos vigentes. Como a Azul é líder em voos regionais, deve receber a maior parte do subsídio.

O plano passou por diversos ministérios, mas, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, um dos seus entusiastas foi o secretário do Tesouro, Arno Augustin, que também é conselheiro da Embraer. A Azul, lembram fontes do mercado de aviação, é a única companhia aérea brasileira que usa aeronaves da fabricante em seus voos.

Respondendo a questionamento da reportagem, o Tesouro Nacional afirmou que "é inverídico que o plano de aviação regional estaria beneficiando determinada empresa aérea".

O órgão disse que o plano vai "ampliar a quantidade de pessoas e municípios com acesso à aviação", que "não estabelece reserva de mercado" e que "qualquer empresa habilitada a transportar passageiros no Brasil estará apta a receber subsídios".

A Embraer afirmou, em nota, que colaborou com o desenvolvimento do plano, "apresentando seu conhecimento técnico e sua experiência internacional nos modelos de desenvolvimento da aviação regional empregados em outros países".

A fabricante também afirmou que, se bem sucedido, o plano "elevará o número de rotas regionais e consequentemente a frota de aeronaves operadas no País", mas ressaltou que a regra abre a possibilidade para diversas fabricantes e não tem projeções de vendas.

As demais empresas aéreas também podem receber subsídio em algumas rotas que já fazem. A Gol informou que já opera em 22 aeroportos regionais e que, após a publicação do plano, avaliará se poderá voar para mais cidades do interior. A TAM também informou que avaliará este mercado.

Congonhas

A definição de novas regras para a ocupação do Aeroporto de Congonhas pode também abrir novas rotas à Azul. A companhia estima que poderá ter 14 voos por dia no aeroporto de maior movimentação do País.

Entre janeiro e julho deste ano, a Azul ampliou em cerca de 40% a oferta de passagens nos voos domésticos, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No mesmo período, as líderes Gol e TAM mantiveram o movimento de redução de oferta, iniciado em meados de 2012. A Azul viu sua participação saltar de 11%, em janeiro do ano passado, para 16,5%, em dezembro.

"A Azul se beneficiou do corte de oferta dos concorrentes para ganhar mercado. As empresas estavam em momentos diferentes. Enquanto a Azul ainda estava consolidando sua malha, Gol e TAM privilegiaram o aumento da rentabilidade", disse o sócio da consultoria Bain & Company, André Castellini.

Criada no fim de 2008, a Azul montou sua base operacional no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que estava subaproveitado. Na época, questionava-se sua capacidade de ganhar mercado sem voar em Congonhas. Com jatos da Embraer, a Azul lançou voos em cidades menores do que as operadas por TAM e Gol. A empresa cresceu com voos no interior e nos aeroportos além da capital paulista.

Com a compra da Trip, em 2012, a Azul se tornou líder no mercado regional - e até a única competidora em algumas rotas. O crescimento, no entanto, já dá sinais de perda de fôlego. A empresa mantém a mesma fatia de mercado desde dezembro (de aproximadamente 16%) e já voa com aviões mais vazios.

"O voo para os EUA foi uma alternativa para ganhar mercado", diz o consultor em aviação Nelson Riet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Avianca Brasil aposta em viagens de negócio para lucrar

Avianca Brasil, a quarta maior companhia aérea do país, deve obter lucros no próximo ano depois de aumentar sua capacidade e de cortejar os passageiros que viajam a negócios, disse o CEO José Efromovich.

A operadora está substituindo os aviões Fokker 100 por modelos maiores da Airbus Group NV como parte de um plano de recuperação de seis anos da empresa de capital fechado.

O objetivo é atrair clientes dispostos a pagar tarifas mais altas oferecendo refeições gratuitas e benefícios como poltronas espaçosas.

Essa estratégia está ajudando a Avianca Brasil a suportar a desaceleração da demanda de passageiros depois que a Copa, ocorrida em junho e julho, diminuiu a quantidade de viagens corporativas.

Anteontem, os economistas reduziram as projeções de crescimento para este ano e para o ano que vem. O maior país da América do Sul está lutando para sair de uma recessão.

“Nossa ideia é terminar 2014 em equilíbrio, apesar de este ano ter sido difícil porque a Copa contraiu as viagens corporativas e porque a atividade econômica está desacelerando”, disse Efromovich em entrevista por telefone no dia 11 de setembro. “Apesar de tudo isso, estamos tentando”.

Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização serão positivos em 2014 pelo segundo ano consecutivo, disse Efromovich. A incerteza em relação à demanda deve se tornar mais clara depois da eleição presidencial em outubro.

“Estamos esperando que a eleição acabe e que o mercado volte ao normal para ajustar nossos planos com uma perspectiva mais estável”, disse ele. “Para 2015, nosso plano é gerar lucros”.

A Avianca Brasil, com sede em São Paulo, tem uma participação de 8,3 por cento no mercado doméstico e pode estar sujeita a uma fusão ou aquisição, disse David Neeleman, CEO da concorrente Azul Linhas Aéreas Brasileiras SA, em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York, no dia 11 de setembro. A Azul tem uma participação de 17 por cento no mercado, de acordo com a Anac.

“Não estamos à venda”, disse Efromovich. “É verdade que recebemos propostas, mas eu já disse que não estou interessado em vender”.

Aeroporto de Recife concluiu o Curso de Formação de Fiscais de Pátio

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE) concluiu nesta sexta-feira (12/9) o Curso de Formação de Fiscais de Pátio, capacitando 12 profissionais orgânicos lotados em diversos aeroportos da Rede Infraero. 

Realizado ao longo desta semana, o treinamento tem como objetivo fornecer aos participantes os conhecimentos e procedimentos necessários para orientar e controlar diversas atividades operacionais em pátios e pistas de pouso, como o estacionamento de aeronaves, operação de pontes de embarque, sinalização aeroportuária, monitoramento de sistemas e equipamentos, procedimentos de segurança e fiscalização de tarifas. O curso, com carga horária de 45 horas, envolveu atividades teóricas e práticas.

O papel dos fiscais de pátio é o de monitorar a segurança de todas as operações nos pátios de aeronaves dos aeroportos. Inspeção de áreas de estacionamento e pistas, sinalização aeroportuária, balizamento de aeronaves, monitoramento de sistemas e equipamentos, realização de procedimentos de segurança e operação de pontes de embarque estão entre as atividades desenvolvidas. Tendo em mente a importância estratégica desta função, a Infraero ministra regularmente cursos de treinamento em toda a sua rede de aeroportos.

Aeroportos da Bahia recebem voos ccomercias neste mês.

Até o final de setembro, mais dois aeroportos da Bahia (Feira de Santana e Teixeira de Freitas) vão operar voos comerciais, facilitando a integração regional. A ampliação da infraestrutura aeroportuária também incrementa a atividade turística e favorece os negócios, destacou o subsecretário do Turismo, Benedito Braga, em conversa com o governador Jaques Wagner, durante o voo inaugural da Azul.

Com a aquisição das novas rotas da Azul, Teixeira de Freitas terá voos semanais para Salvador, e Confins, em Minas Gerais. Além disso, os passageiros vão poder ainda utilizar outros 26 destinos através de conexões. A companhia utilizará turboélices ATR 72-600, com 70 lugares, para os voos com saída as segundas, quartas e sextas-feiras, às 17h25, e chegada a Belo Horizonte por volta das 19h.

“O incremento das rotas representa uma das maiores reivindicações do trade turístico baiano, nos últimos meses. O governo Wagner atende desta forma a uma importante demanda por voos regionais para intensificar o fluxo de turismo”, afirmou Benedito Braga.

O aeroporto de Teixeira de Freitas dará impulso turístico à Costa das Baleias, no Extremo Sul da Bahia, contemplando uma área paradisíaca, que inclui Prado, Alcobaça, Caravelas e Abrolhos, explicou o subsecretário Benedito Braga. O aeroporto Feira de Santana facilita o acesso aos Caminhos do Sertão, onde o turista encontra as águas termais de Caldas do Jorro e Canudos, dentre outros atrativos do destino.

A Azul avisa que é o governo que decide os slots em Congonhas

Mesmo com a economia brasileira em recessão técnica, o empresário David Neeleman, fundador da Azul, vislumbra uma fase de crescimento expressivo para sua companhia aérea. O otimismo de Neeleman se explica por uma série de oportunidades que estão se abrindo para a Azul. A empresa vai começar a fazer voos internacionais, quer voar para pelo menos 20 novas cidades no País e ainda espera estrear no disputado Aeroporto de Congonhas.

Se tudo sair do papel - o que depende de o governo aprovar novas regras de ocupação em Congonhas e do lançamento de um plano de estímulo à aviação regional, que prevê o subsídio de voos com recursos públicos -, a empresa pode ampliar em 31 aeronaves sua frota atual, de 138 unidades.

No setor, no entanto, há ressalvas quanto aos planos ambiciosos da Azul. Para boa parte do mercado, tanto o plano da aviação regional quanto as mudanças no aeroporto mais rentável do País foram pensados sob medida para beneficiar a companhia. “

"Os slots (horário de pouso ou decolagem) em Congonhas não são da Gol ou da TAM. São do governo brasileiro. O governo tem o direito de dar os slots para quem quiser. Se eles querem dar para a gente, não vejo problema nisso"”, reage o empresário, de 54 anos.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o empresário explica que os investimentos que vêm sendo feitos na companhia neste momento se devem ao fato de a empresa concluir que os mercados de aviação regional e internacional devem ser maiores do que são hoje.

"Mesmo quando a economia brasileira não está crescendo tanto, como agora, muito mais pessoas viajariam para fora do Brasil se existisse uma tarifa menor e mais conveniência para viajar. Podemos oferecer isso",diz Neeleman.

O executivo explica que isso será possível com preços mais baixos e mais conveniência, principalmente para quem mora no interior. Fala que, com o plano de aviação regional, a Azul pode comprar 20 novos aviões da Embraer (com cerca de 120 lugares) para colocar hoje em cidades para onde a companhia já voa com ATRs (avião turboélice com 70 lugares).

"O jato", diz ele, "tem uma economia de escala bem melhor do que o turboélice e poderemos reduzir nossos preços em 25% nessas rotas e levar os ATRs para novas cidades.

Subsídios

Questionado sobre estimativas em relação aos subsídios que a Azul receberá do governo Neeleman diz não saber quanto. Mas conta que a maior parte do dinheiro que a empresa terá com subsídios não irá para os voos que já têm, mas para os novos.

Lembrado pela reportagem sobre as críticas que a Azul teria feito, em 2013, à concessão de subsídios para empresas, e sobre o fato de que teria mudado agora de ideia, o executivo afirmou não ser um grande defensor de subsídios.

"Mas acho que faz todo sentido oferecê-los a partir do momento em que foi criada uma fonte de recursos para isso. Esse dinheiro vem da privatização dos aeroportos. Isso vai gerar 25 anos de recursos da ordem de R$ 3 bilhões e faz sentido usar parte disso para fazer infraestrutura aeroportuária e parte para dar uma ajuda de custo de combustível às empresas", afirmou.

Apesar de ter dito não ser forte defensor dos subsídios, Neeleman diz lembra que as cidades para onde o governo quer que as companhias aéreas voem têm o combustível de aviação mais caro do Brasil.

"O combustível em São Paulo é 50% mais caro do que nos Estados Unidos e em algumas cidades o custo é duas ou três vezes maior do que em São Paulo. É impossível voar para lá e ganhar dinheiro com os custos que nós temos", diz.

"O plano de aviação regional vai viabilizar voos para novas cidades e vamos comprar jatos para voar onde hoje usamos ATRs. A Embraer vai ser muito mais feliz", completa.

O fundador da Azul rechaça as críticas de que o plano de aviação regional teria sido elaborado sob medida para beneficiar a Azul e a Embraer.

"O plano foi desenhado para estimular as empresas a fazerem mais voos regionais. Isso vai provocar uma redução nos preços das passagens. Claro, o plano vai acabar ajudando a Embraer, porque vamos fazer mais voos com jatos para o interior. Mas não vejo problema nisso. A Embraer é uma empresa brasileira. A Azul vai comprar mais jatos da Embraer para fazer essas rotas e a Gol e a TAM podem comprar também. Hoje, voamos para 103 destinos. A Gol voa para 52 cidades e a TAM, para 41, porque nós voamos com jatos da Embraer e elas não."

Congonhas

Em relação a críticas semelhantes quando o assunto é o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, de que o governo teria mudado as regras do aeroporto para beneficiar a Azul, Neeleman dispara contra a concorrência: "Os slots (horário de pouso ou decolagem) em Congonhas não são da Gol ou da TAM. São do governo brasileiro. O governo tem o direito de dar os slots para quem quiser. Se eles querem dar para a gente, não vejo problema nisso. Hoje nós temos muito mais mercado do que a Avianca e eles têm 12 voos diários em Congonhas. E querem mais. A nossa entrada em Congonhas vai aumentar a concorrência, e isso é bom para o mercado".

O executivo conta ainda que a Azul usará nos voos domésticos os Airbus A330 para ir até Manaus, onde há, segundo ele, necessidade maior de carga, e para Recife, onde a demanda é forte. Neeleman diz que a Azul poderá usar essas mesmas aeronaves para fazer esses voos e os internacionais.

Ele diz que a empresa tem, hoje, recursos suficientes para colocar em prática o plano de crescer em todas as frentes, que exige 31 novos aviões na frota. "Estamos ganhando dinheiro. A Azul é lucrativa. Tivemos lucro líquido no ano passado e demos R$ 11 milhões de bônus para os nossos tripulantes", conta.

E ressalta o potencial da Azul quando questionado sobre o fato de já ter vendido outras empresas aéreas e a possibilidade de a Azul ter o mesmo destino. "Acho que essa é minha última empresa.

O potencial da Azul é muito maior do que o das outras empresas que eu já comecei. A Jet Blue só tem 5% do mercado dos Estados Unidos depois de 15 anos. E a Azul já tem quase 30% das decolagens no Brasil, que é o quarto maior mercado de aviação no mundo. A oportunidade aqui é muito maior do que em todas as outras empresas. Não quero vender". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Greve de pilotos da Air France cancela voos no mundo e no Brasil cancela

A Air France acaba de divulgar um comunicado sobre o primeiro dia da greve de seus pilotos, que deve seguir até 22 de setembro. Segundo a companhia, a adesão foi de 60% e 52% dos seus voos no mundo todo devem ser cancelados.

A companhia mobilizou 7 mil funcionários para atender os clientes e não descartar mais interrupções e atrasos, portanto para quem não precisa viajar é recomendável remarcar o voo (veja como proceder no fim deste post)

Confira a lista de voos cancelados entre Brasil e França devido à greve:

Voos entre São Paulo e Paris:

15/09
AF 456 Paris-São Paulo que partiria hoje às 10h30 do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle
AF 459 São Paulo- Paris que partiria hoje do Aeroporto de Guarulhos às 19h10
AF 454 Paris-São Paulo que partiria hoje às 23h30 do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle

16/09
AF 457 São Paulo-Paris que partiria amanhã do Aeroporto de Guarulhos às 15h40
AF 456 Paris-São Paulo que partiria amanhã às 10h30 do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle
AF 459 São Paulo- Paris que partiria amanhã do Aeroporto de Guarulhos às 19h10
AF 454 Paris-São Paulo que partiria amanhã às 23h30 do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle

17/09
São Paulo-Paris que partiria dia 17/9 do Aeroporto de Guarulhos às 15h40

Voos entre Rio de Janeiro e Paris:

16/09
AF 442 Paris-Rio de Janeiro que partiria amanhã às 23h25 do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle

17/09
AF 443 Rio de Janeiro-Paris que partiria 17/09 do Aeroporto Internacional do Galeão às 16h20

Voos de Brasília a Paris:

15/09
AF 520 Paris-Brasília que partiria hoje do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle às 13h30
AF515 Brasília-Paris que partiria hoje do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck às 22h40

A Air France informou no comunicado que lamenta a situação e informa que está fazendo todos os esforços para minimizar os inconvenientes para os seus clientes. A empresa reiterou a recomendação aos clientes que reservaram um voo entre 15 e 22 de setembro para adiar a viagem ou alterar os bilhetes gratuitamente.

As informações sobre voos devem ser conferidas 24 horas antes da viagem nos sites:

- http://www.airfrance.com.br/

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