Para compensar o prejuízo com alta do dólar a companhia anunciou que vai cortar mais 200 voos semanais de sua malha doméstica. A empresa há meses tem cortado e reestruturado seus voos, deixando de operar várias rotas, a fim de aumentar o lucro com cada decolagem e reduzir seu prejuízo operacional. Ainda com o objetivo de levar suas finanças para o azul, a GOL deve lançar mais duas rotas internacionais ainda este ano.
De acordo com o presidente Paulo Sérgio Kakinoff, só a alta do dólar vai custar R$ 900 milhões às empresas aéreas brasileiras este ano, se a moeda norte-americana ficar na casa dos R$ 2,25. Para minimizar o prejuízo sem comprometer rotas importantes, os cortes nos voos não serão lineares, ou seja, haverá dias da semana que serão menos afetados que outros. A GOL tem 950 voos diários, incluindo rotas nacionais e internacionais, e um total de 6.650 mil voos por semana.
Kakinoff revelou que a GOL tem cerca de 55% de seus custos operacionais atrelados ao dólar, principalmente combustíveis (43%), que são precificados na moeda norte-americana, além das despesas com o leasing de aviões. Apesar das reduções, ele descartou novas demissões na empresa.
Ontem, a GOL soltou um comunicado aos acionistas informando que cortaria 9% de sua oferta doméstica, número pior que o previsto inicialmente. A expectativa anterior da empresa era de que a oferta de voos seria cortada em 7%. Ao mesmo tempo, a Gol reiterou sua meta de margem operacional entre 1% e 3%. “O ambiente externo evoluiu negativamente para a companhia”, disse Kakinoff. Após estes ajustes, o presidente da empresa disse que não estão previstos novos cortes na oferta de pessoas. Questionado se a empresa estuda emitir dívida para captar recursos, Kakinoff afirmou que a companhia tem 3 bilhões de reais em caixa e não estuda captar no exterior ou no Brasil neste momento.
Voos internacionais
O presidente da GOL revelou também que no segundo semestre a empresa deve anunciar “um ou dois” voos para algum destino nas Américas, com escala na República Dominicana. Segundo Kakinoff, a expansão das rotas externas é uma das formas de aumentar as receitas em dólar, hoje em apenas 8%. A meta da companhia é os voos internacionais cheguem a representar de 16% a 17% do faturamento da empresa.
O presidente destacou que os novos voos ainda não serão operados pela GOL Dominicana, subsidiária que a companhia brasileira planeja lançar no país caribenho, mas preferiu não adiantar os destinos das rotas, apenas mencionando que devem ser Estados Unidos ou América Central. A Gol possui dois voos próprios para os Estados Unidos, para as cidades de Miami e Orlando. O voo ligando São Paulo a Miami está operando com 100% de ocupação. Kakinoff informou ainda que o novo voo ligando o Brasil a Nigéria ainda está em estudos e que a GOL negocia acordos de condeshare com três companhias aéreas da Europa.
Fonte: Melhores Destinos
De acordo com o presidente Paulo Sérgio Kakinoff, só a alta do dólar vai custar R$ 900 milhões às empresas aéreas brasileiras este ano, se a moeda norte-americana ficar na casa dos R$ 2,25. Para minimizar o prejuízo sem comprometer rotas importantes, os cortes nos voos não serão lineares, ou seja, haverá dias da semana que serão menos afetados que outros. A GOL tem 950 voos diários, incluindo rotas nacionais e internacionais, e um total de 6.650 mil voos por semana.
Kakinoff revelou que a GOL tem cerca de 55% de seus custos operacionais atrelados ao dólar, principalmente combustíveis (43%), que são precificados na moeda norte-americana, além das despesas com o leasing de aviões. Apesar das reduções, ele descartou novas demissões na empresa.
Ontem, a GOL soltou um comunicado aos acionistas informando que cortaria 9% de sua oferta doméstica, número pior que o previsto inicialmente. A expectativa anterior da empresa era de que a oferta de voos seria cortada em 7%. Ao mesmo tempo, a Gol reiterou sua meta de margem operacional entre 1% e 3%. “O ambiente externo evoluiu negativamente para a companhia”, disse Kakinoff. Após estes ajustes, o presidente da empresa disse que não estão previstos novos cortes na oferta de pessoas. Questionado se a empresa estuda emitir dívida para captar recursos, Kakinoff afirmou que a companhia tem 3 bilhões de reais em caixa e não estuda captar no exterior ou no Brasil neste momento.
Voos internacionais
O presidente da GOL revelou também que no segundo semestre a empresa deve anunciar “um ou dois” voos para algum destino nas Américas, com escala na República Dominicana. Segundo Kakinoff, a expansão das rotas externas é uma das formas de aumentar as receitas em dólar, hoje em apenas 8%. A meta da companhia é os voos internacionais cheguem a representar de 16% a 17% do faturamento da empresa.
O presidente destacou que os novos voos ainda não serão operados pela GOL Dominicana, subsidiária que a companhia brasileira planeja lançar no país caribenho, mas preferiu não adiantar os destinos das rotas, apenas mencionando que devem ser Estados Unidos ou América Central. A Gol possui dois voos próprios para os Estados Unidos, para as cidades de Miami e Orlando. O voo ligando São Paulo a Miami está operando com 100% de ocupação. Kakinoff informou ainda que o novo voo ligando o Brasil a Nigéria ainda está em estudos e que a GOL negocia acordos de condeshare com três companhias aéreas da Europa.
Fonte: Melhores Destinos