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Manaus

Capital da floresta

Por Ricardo Freire
Uma cidade multifacetada. Manaus está encravada na maior floresta do planeta, mas também é um polo industrial. Tem ópera e tem boi-bumbá. É um ponto de partida para um mergulho na selva – ou um porto seguro para quem não quer ficar nem uma noite longe dos confortos da civilização.
Se a Manaus da borracha construiu o Teatro Amazonas, a Manaus de hoje, com seus quase dois milhões de habitantes e um skyline de arranha-céus à beira do Rio Negro, tampouco se enquadra no que se espera de uma cidade no meio da Amazônia.
Não se deixe enganar pelas aparências. Os sabores – e os saberes – da floresta nunca tardam a se manifestar. O melhor exemplo? O xis-caboquinho: sanduíche de tucumã com queijo coalho no pão francês, uma iguaria da fast-food manauara.
 
O que fazer
O que fazer em Manaus
O centro da cidade não se resume ao Teatro Amazonas (onde há visitas guiadas a cada meia hora). Explore os arredores: vá aos centros culturais do Palácio da Justiça e do Palácio Rio Negro e compre artesanato na Galeria Amazônica.
O passeio ao Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões fica mais interessante quando você vai numa embarcação alta; numa lancha o contraste é menos evidente. As agências também oferecem passeios de um dia a hotéis de selva nas redondezas.
Espíritos realmente aventureiros podem embarcar nos recreios, os barcos de linha que ligam as principais cidades da floresta. Este turismo antropológico pode ser feito na categoria quase-luxo (compre um camarote) ou roots (leve a sua própria rede).

Onde ficar
Os hotéis mais em conta se encontram no Centro da cidade. Quem vem a trabalho pode escolher entre os hotéis situados na Zona Franca, perto das indústrias, ou os hotéis e flats do bairro elegante de Adrianópolis.
É possível ter um gostinho de hotel de selva sem se afastar muito de Manaus: alguns hotéis podem ser alcançados em cerca de 30 minutos de lancha; há um exatamente em frente à cidade, na outra margem do Rio Negro.
Os hotéis que oferecem a experiência de selva mais intensa, porém, envolvem viagens longas, combinando deslocamentos em estrada e rio. Uma boa ideia é embarcar num dos barcos (rústicos ou de luxo) que fazem cruzeiros pelo Negro e pelo Solimões.

Quando ir
Não é a toa que a língua inglesa se refere às florestas tropicais como “rain forests”. Chove bastante – mas São Pedro dá uma pequena trégua no verão amazônico entre junho e novembro.
Lá por agosto, o nível dos rios já baixou o suficiente para fazer aparecer praias fluviais – como a de Ponta Negra, a mais frequentada de Manaus. Mas a chuva não é ruim para o turismo de selva, já que rios mais cheios proporcionam melhor navegação por lagos e igarapés.
 
A melhor época para visitar o Teatro Amazonas é durante o Festival de Ópera, que acontece entre os meses de abril e maio.

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