A partir de segunda-feira (13), os aeroportos de todo o Brasil vão ter que reduzir o tempo de espera no desembarque dos voos internacionais. A promessa é acabar com as filas quilométricas na Alfândega.
O tempo para ser atendido na fila da Polícia Federal terá de ser de, no máximo 16 minutos, e na Receita, 8 minutos. Atualmente o menor tempo é no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. E o maior tempo nos aeroportos de Fortaleza e Manaus. Em Brasília, a fila muitas vezes não anda.
Haja paciência. Depois de passar algumas horas dentro do avião, quem desembarca, muitas vezes, tem que enfrentar outra maratona: a fila de espera na Polícia Federal, para carimbar o passaporte, e na Alfândega, onde as bagagens são vistoriadas.
“Deixa a gente chateado. A gente fica 50 minutos, no mínimo, na fila”, diz um passageiro.
“Bastante demorado”, comenta outro.
A secretaria de Aviação Civil do Governo Federal fez um levantamento. E concluiu: alguns aeroportos brasileiros ganharam agilidade na fiscalização das malas, mas outros ainda demoram muito se forem comparados com a média internacional.
O menor tempo de espera é no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nove minutos na Policia Federal e quatro na Receita. Seguido do Aeroporto de Porto Alegre e do de Guarulhos, em São Paulo, onde o passageiro leva, em média, 17 minutos somando PF e Alfândega.
A fiscalização é mais lenta nos aeroportos internacionais de Pinto Martins, em Fortaleza, e Eduardo Gomes, em Manaus.
O Aeroporto de Brasília, o terceiro maior do país em número de passageiros, é um dos que mais demora para fiscalizar a bagagem de quem chega em voo internacional. São 25 minutos só na fila da Polícia Federal e mais quatro minutos na da receita.
Depois de ouvir as reclamações de muitos viajantes, a Secretaria de Aviação Civil resolveu criar uma meta para o atendimento dos passageiros que desembarcam no Brasil vindos de outros países. O tempo máximo na Polícia Federal terá que ser de 16 minutos. E na Receita Federal, oito minutos.
“Nós temos que buscar, criar uma média que seja uma média que permita o passageiro se sentir confortável, se sentir feliz, se sentir satisfeito e atendido adequadamente nos aeroportos que frequenta”, diz Moreira Franco, ministro da Secretaria de Aviação Civil.
Por enquanto, a Secretaria de Aviação Civil diz que não vai haver punição para os aeroportos que não cumprirem as metas.
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